Você já ouviu falar em copywriting? Essa é uma técnica de escrita de textos altamente persuasivos e focados em vendas. Eles aparecem com bastante frequência em materiais voltados para a conversão, como e-mails, cartas de vendas, catálogos, landing pages, anúncios etc.
Quem realiza esse tipo de técnica é conhecido como copywriter. Além de textos voltados para vendas, o copywriter também pode produzir materiais específicos para ações importantes dentro da sua estratégia, como cadastrar-se em uma newsletter ou assistir um vídeo.
Quer entender melhor como funciona essa técnica de escrita? Siga a leitura!
O que é copywriting?
Copywriting é um tipo de texto que visa convencer o leitor a tomar uma ação específica, que pode ser comprar um produto ou realizar alguma atitude importante dentro da sua estratégia de marketing. Por exemplo, assinar uma newsletter, assistir um vídeo, participar de uma pesquisa etc.
Embora o termo tenha ganhado atenção com o advento do marketing digital, ele é bem antigo – e já era empregado desde 1870, com o surgimento dos profissionais que escreviam anúncios nos jornais.
Copywriting x Redação Publicitária
Tanto o copy como a redação publicitária buscam uma escrita mais agressiva, focada na ação. Porém, o copywriting é ainda mais assertivo, com um chamada para ação (CTA) mais clara, enquanto a redação publicitária acaba se tornando um anúncio de venda mais suave.
Além disso, o copywriting é mais usado para estratégias como Inbound Marketing, enquanto a redação publicitária é mais usada para vendas diretas.
Como fazer uma boa copy?
Para fazer uma “copy matadora”, é importante considerar algumas das técnicas mais usadas. Veja quais são elas.
Títulos atraentes
O título é a primeira relação que o usuário terá com seu texto. Por isso, ele precisa ser atraente e captar a curiosidade do usuário. Algumas dicas são essenciais para criar um título instigante, como:
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usar números no título (por exemplo: 6 dicas para uma copy matadora);
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usar, no máximo, 65 caracteres;
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tentar resumir a ideia em 6 palavras;
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usar perguntas para despertar a curiosidade (por exemplo: qual a fórmula para escrever bons títulos?);
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falar diretamente com o leitor usando “você”;
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usar adjetivos nos títulos;
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usar dados impressionantes (por exemplo: 10 exemplos de títulos com mais de 100 mil visualizações);
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ser específico;
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usar a fórmula clássica de títulos: número + adjetivo + palavra-chave + benefício (por exemplo: 6 maneiras incríveis de fazer uma copy matadora).
Escaneabilidade
Uma boa copy deve ser fácil de ser lida. Isso significa que o usuário precisa bater o olho e entender sobre o que aborda aquele conteúdo. E quanto mais escaneável ele for, mais fácil será de fazer isso.
Assim, divida a sua copy em subtítulos, use frases curtas, construa parágrafos curtos e use o negrito para destacar as ideias mais importantes. Não se esqueça de posicionar o CTA (ou os CTAs) de maneira de destaque ao longo do conteúdo.
Saiba quem é seu público-alvo
É impossível fazer uma copy persuasiva se você não sabe com quem está falando. Por isso, é muito importante estudar a fundo o seu público-alvo, criando as personas para as quais se destinam cada ação.
Defina informações como idade, renda, profissão, hobby, principais problemas/desafios/medos, como seu produto/serviço ajuda a quebrar essas barreiras, linguagem, redes sociais mais usadas etc.
Crie uma conexão com o leitor
É importante que, ao ler a sua copy, o usuário sinta como se aquele conteúdo tivesse sido escrito para ele. Por isso, conhecer muito bem seu público-alvo é tão importante. Dessa forma, você poderá trabalhar corretamente as dores dessas pessoas e também usar a linguagem certa para se aproximar do público.
Use verbos de ação
Uma boa copy é aquela que provoca no usuário o senso de urgência. Ou seja, ele precisa tomar aquela ação imediatamente para poder aproveitar todos os benefícios que você apresenta. E uma maneira de trabalhar essas sensações ao longo do conteúdo é usando verbos de ações, de preferência no imperativo.
Esses verbos devem, obrigatoriamente, estar presentes no título, em algum intertítulo e no CTA.
Use analogias e metáforas
Para tornar as ideias mais fáceis e visíveis para o leitor, aproveite das analogias e metáforas. Lembre-se que as pessoas são mais receptivas às ideias e informações que lhes são familiares. Além disso, o cérebro constrói novas memórias a partir de outras pré-existentes, estabelecendo conexões com elas.
Então, quando você usa analogias e metáforas, está resgatando conceitos familiares aos leitores e associando a sua nova informação à algo que a pessoa já conhece ou já vivenciou. Assim, você aumenta as chances de fixar essas ideias na mente do usuário e de atingir o seu objetivo.
Claro, evite comparações diretas com a concorrência, para não diminuir os produtos ou serviços de outras empresas, e ser visto como antiético.
Embase dados em pesquisas
Citar dados e pesquisas ajuda a deixar seu conteúdo mais confiável e ampliar o efeito do seu texto na mente das pessoas. A intenção é reforçar que a sua mensagem é verdadeira e confiável – e, portanto, os leitores podem tomar a ação que você está sugerindo.
Trabalhe as possíveis objeções
Quando você conhece a fundo seu público, pode conseguir prever as objeções que essas pessoas terão – e trabalhá-las ao longo do conteúdo.
Por exemplo, se você vende imóveis, algumas possíveis objeções poderiam ser: imóveis são muito caros, não tenho o valor da entrada para um financiamento, as parcelas são muito altas e não conseguiria pagar.
Ao fazer uma copy de vendas, você poderia trabalhar essas objeções ao longo do conteúdo, mostrando como elas podem ser superadas. Por exemplo, explicando que é possível usar o FGTS para a entrada, que os imóveis são caros, mas são possibilidades de aumentar o patrimônio da família, devido à valorização ou que, com um bom planejamento, as parcelas podem ser equilibradas no orçamento familiar.
Use técnicas de persuasão
Existem algumas técnicas de copywriting que são muito interessantes e podem aparecer nos seus conteúdos, como:
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reciprocidade: o ser humano tem a tendência natural a responder uma ação positiva com outra positiva. Então, se você quer que o usuário tome uma ação, precisa, primeiro, entregar algo de valor para ele;
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prova social: todos nós somos influenciados pelas outras pessoas. Então quando outras pessoas optam por algo (como um produto, marca ou empresa), acabamos nos sentindo mais seguros para tomarmos a mesma decisão. Os depoimentos e casos de sucesso são ótimos materiais que podem ser usados nesse sentido;
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afeição/ afinidade: princípio psicológico que as pessoas tendem a se conectar psicologicamente com quem é mais parecido com elas, como por características parecidas, medos, angústias, habilidades etc. Assim, tendemos a dar mais atenção e a respeitar mais vendedores que já vivenciaram problemas e dificuldades semelhantes aos nossos;
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autoridade: as pessoas respeitam aqueles que julgam como “superiores”, por exemplo como quem sabe mais sobre um determinado assunto;
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compromisso e coerência: quando uma pessoa se compromete publicamente com algo, ela é pressionada psicologicamente a se comportar de acordo com aquilo e a entregar o resultado prometido;
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escassez: o cérebro reage de forma emocional quando percebe que podemos perder algo. Como as promoções com tempo para acabar.
Chame atenção do usuário
Uma boa copy deve capturar a atenção de quem está lendo. É importante conseguir fazer com que a pessoa pare suas atividades para ver ou para ler o seu conteúdo. Para isso, você pode usar um bom título, contar uma história cativante que faça com que a pessoa se identifique com o vivenciado etc.
Crie conexão
Quando o leitor se identifica com o que está lendo, há mais chances de ele se envolver com a sua copy e tomar a ação desejada. Quem se conecta com uma marca, tende a comprar dela. Para isso, as histórias são ótimas, mostrando que o interlocutor já passou por uma experiência parecida com a de quem está lendo.
Levante o problema
Uma boa copy deve identificar o problema básico ao qual ela pretende resolver. E é preciso que haja identificação do público com esse problema – de modo que o conteúdo traga a solução para ele. Outra possibilidade é levantar problemas futuros que alguém pode passar por não tomar uma decisão agora (o apelo é feito pelo medo).
Ofereça a solução
A melhor solução para o cliente não deve ser o seu conteúdo, mas sim, o seu produto ou serviço. Use o conteúdo para identificar o problema e trabalhá-lo, finalize mostrando a solução, enfatizando como seu produto ou serviço pode ajudar aquela pessoa, criando um contexto para ele.
Para tornar sua solução mais crível, use depoimentos ou cases de sucesso, aproveitando o gatilho da prova social. Mostre como outras pessoas tiveram resultados – e como o seu leitor pode ser mais uma dessas histórias de sucesso.
Faça a sua oferta
Finalize sua copy fazendo uma oferta que seja difícil de ser recusada. Para isso, use o gatilho da escassez. Por exemplo, criando uma oferta com descontos por tempo limitado. Ou, ainda, oferecendo um teste gratuito por X dias ou para quem baixar um conteúdo específico.
Conte histórias
As histórias são as melhores ferramentas que um bom copywriter pode usar. Porque elas geram identificação e influenciam totalmente a percepção que os usuários têm da sua marca. Quando o storytelling é bem feito, você consegue fazer com que as pessoas se identifiquem com a sua marca, compartilhando medos, desejos, desafios, habilidades e inúmeros outros sentimentos. Dessa forma, elas conseguem enxergar muito mais valor no que você está vendendo.
Onde aplicar copywriting?
As técnicas de copywriting podem ser aplicadas em inúmeras ações da sua empresa, como:
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anúncios no Facebook, Instagram ou no Google;
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campanhas de e-mail marketing;
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landing pages de vendas ou de captura de leads;
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site da sua empresa;
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carta de vendas;
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catálogos de produtos;
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ações de vendas no YouTube, TikTok, Reels e outros vídeos;
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páginas de vendas;
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e-mail marketing para B2B;
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e qualquer outra ação de venda ou de posicionamento da sua marca.
Nesses ambientes, contudo, tente não cometer alguns erros básicos, como: utilizar palavras rebuscadas ou termos muito técnicos, fazer um texto curto ou longo demais, usar CTAs sem ganchos com o texto, usar frases com duplo sentido, criar textos sentimentais ou humorísticos demais, prometer mais do que pode cumprir e plagiar outras marcas e empresas.
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